Desenrolava-se uma conversa de café sobre certa pessoa que já não vivia nas Carvalhosas há bastante tempo; havia uma boa opinião quase consensual sobre tal personagem: que o tempo o tinha tornado mais rezingão, talvez menos preocupado em ser compreendido; que agora fazia mais o que lhe dava "na gana"; mas sempre um "gajo porreiro", com mérito na vida que levou.
Até que ao dono da tasca, que nada dizia, foi perguntado se não concordava que ele era de facto uma pessoa impecável:
- Hum... - faz uma pausa, uma cara de desconfiado e acrescenta - só se ele mudou muito!
E desde então esta expressão vingou tanto, que quando um dos amigos diz "Hum..." com aquela cara já todos acrescentamos o restante com uma gargalhada.
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