Discordo plenamente.
Dando apenas um exemplo simples: um piloto faz segundo lugar em todas as corridas até ao fim do campeonato. Na última, um piloto que tenha desistido em todas até aí ganha-a. E fica melhor posicionado no campeonato apenas por essa vitória.
Eu percebo o objectivo: melhorar o aspecto competitivo da fórmula 1 em detrimento da regularidade e consequentemente da crescente monotonia que têm os grandes prémios, em nada comparáveis ao Moto GP, por exemplo.
Contudo, para mim haveria outras soluções muito mais plausíveis. A saber: mudar o sistema de pontuação de modo a valorizar mais as vitórias, com diferenças sucessivamente maiores à medida que se ía subindo, a partir do 5º lugar: 1-2-3-4-6-9-13-18. (Lembram-se que no futebol a vitória antes valia apenas 2 pontos?)
Ou então, tal como vai acontecer com os pneus, dar carros com as mesmas potencialidades mecânicas a todos os pilotos. Ou ainda melhor: retirar os sistemas de apoio de tracção e de estabilidade e outros que tais. Assim se veria quem tinha "unhas" para controlar os "bichos", com muito mais ultrapassagens e espectáculo garantido.
Assim um primeiro lugar equivaleria a dois terceiros lugares, a três quartos lugares. Muito além disso, os pilotos seriam justos vencedores, justos campeões. Os pontos são - e deviam continuar a ser - o principal critério de desempate entre pilotos.
Definir esse critério pelas vitórias, não estando eles em iguais condições de ganhar, é matar o desporto.
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1 comentário:
Não quero mentir, porque só lia as notícias de raspão, mas, se entendi bem, a situação que mencionas no início não se põe. Porque o esquema das vitórias só se aplica ao vencedor do campeonato. Ganah o que tiver mais vitórias. Os restantes pilotos continuam a ser classificados pelos pontos.
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