Saímos do cinema, e no corredor que dá acesso ao átrio dos restaurantes do Dolce Vita eu vejo uma senhora, dos seus 50 e poucos anos, a vestir o seu casaco. Atitude prudente de quem acabara de sair da sala quente e não queria constipar-se.
Estava difícil. O braço não entrava na segunda manga, porque o casaco era apertado. Então lá vem ele, o marido, a correr - literalmente a correr - levantar o ombro do casaco à sua senhora, para que ela lá enfiasse o braço sem problemas na maldita manga, mantendo toda a sua pose de avó cheia de pinta, elegantérrima e activa.
E, já agora, visivelmente bem amada.
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