segunda-feira, 29 de março de 2010

Continua Ela, A Tal

"E diz Ela, a Tal que por ti repetiu as palavras que jurara não voltar a pronunciar. Mas fê-lo na certeza de que elas, as palavras impronunciáveis, foram criadas para te serem ditas. E é uma certeza que quebra todas as hesitações, todas as incertezas, todos os medos. Que quebrou as fortalezas que construiu para evitar dizer que te amava. Que sim, que te queria, que ia estar ao teu lado para sempre, que nunca tinha amado assim, lugares-comuns que se singularizam à luz de um amor maior.
A tristeza, o vazio, a incerteza, a desilusão, elas todas, sempre foram motor único da escrita dela. Escrevia furiosamente para mitigar algo que não conseguia combater de outra maneira que não com palavras. Hoje, por ti, por estar contigo, escreve porque a felicidade é grande demais para estar contida.

- Já pensaste dizer a palavra mágica?
- Já.
- Eu também. Então assim já não precisamos dizer, já sabemos.
- Gosto muito de ti.
- Eu também te amo."

quarta-feira, 24 de março de 2010

Diz Ela, A Tal

"Quero-te ao meu lado para o resto da vida.
Quero poder demorar o meu olhar todos os dias nos teus olhos, nas tuas sardas e nos teus lábios, que ficarão sempre iguais à medida que envelhecermos. E quero poder um dia sentir as rugas da tua pele na certeza de que cada uma delas representa um momento de felicidade. E quero poder ver nos olhos e nos sorrisos dos nossos filhos e dos nossos netos os olhos e os sorrisos que me fizeram amar-te. E mais: quero vê-los crescer, muito senhores do seu nariz, mas muito carinhosos, traços que herdaram da melhor pessoa que conheci em toda a minha vida.
Quero ter a certeza, daqui a muitos anos, que ainda te faço feliz.
Quero poder olhar para trás e ver os momentos maus como prova de que o amor vence nas circunstâncias mais adversas.
Amor, encontrei-te."

Verídico

Existe um semáforo em Coimbra que é suposto acender quando passamos a mais de 50 km/h.
E acende.
Mas acende se for por exemplo 55 ou 60.
Se for 75 ou 80, já não acende.
Há coisas fantásticas, não há?

(Foi um amigo que me disse, é óbvio que eu nunca passo dos 50 dentro das cidades... cof cof...)

Pièce de Résistance: Esse semáforo está a 100 metros dum posto da Polícia :P

segunda-feira, 22 de março de 2010

Afinal não fui só eu que reparei

Escrevi o texto sobre o jogo antes de ler isto.

domingo, 21 de março de 2010

Por Luís Sobral, no Maisfutebol

"Primeiro o óbvio, embora o óbvio, apesar de o ser, tenha escapado a Francisco José Rodrigues Costa (Costinha, no futebol). E o óbvio é, como habitualmente, evidente. Para quem o vê.

Francisco Costa não pode, a um tempo, pretender desmentir uma notícia e dizer que está aberta a caça aos «bufos».

Porque, como deveria ter percebido, ou a notícia é falsa e não há «bufos», apenas um erro jornalístico. Ou a notícia é verdadeira e haverá fontes que a passaram, mas o trabalho do jornalista está correcto.

Francisco Costa, ao deixar escapar o óbvio, pretendeu fazer dos destinatários da mensagem parvos ou simplesmente falta-lhe jeito para a tarefa que lhe ofereceram. Ou, hipótese que sou obrigado a levar a sério, acumula.

Nos últimos tempos, o Sporting teve três directores para o futebol. Um agrediu o melhor jogador do clube. O outro incentivou os adeptos a receberem mal a comitiva adversária. O terceiro, em funções, anda há três dias a acusar de falta de empenho um dos jogadores mais sacrificados do plantel, várias vezes apontado como exemplo. Alguém se importa de explicar o que pretende o Sporting para o seu futebol?

Nesta história de Izmailov, mal contada como poucas, não se percebe por que razão o internacional russo ainda não tem um inquérito disciplinar, se é verdade que tem estado ausente sem razão e não atende o telefone.

A declaração à imprensa de Francisco Costa, este sábado, teria sido um momento triste na história do Sporting se este director para o futebol fizesse parte dessa história. Não faz e se continuar por este caminho nem uma nota de rodapé merecerá.

Dito isto, acho que é altura de eu assumir dois erros.

Quando Bettencourt se candidatou, achei que era a pessoa certa. Até ver, parece que estava enganado. Fala fora de tempo, é incoerente nas decisões e ausenta-se quando o clube mais precisa. Errou ao ligar-se para a vida a Paulo Bento. Errou ainda mais ao despedi-lo. Foi ingénuo ao contratar Sá Pinto e equivocou-se ao aceitar (repito, aceitar) Costinha (hoje Francisco Costa) como rosto do futebol. Nestes cargos é arriscado fazer experiências.

Segundo erro meu. Sempre defendi que os ex-jogadores eram as pessoas certas para dirigir o futebol. Sou obrigado a reconhecer que nem sempre isso fará sentido, pelo menos em Portugal. O Sporting dos últimos tempos tem sido prova suficiente.

Só uma última nota. O antigo jogador Costinha merecerá sempre a minha consideração, sobretudo pelo que fez antes de se tornar provavelmente o futebolista mais caro do mundo (sim, recebeu três anos de ordenado para fazer um único jogo pelo Atalanta). Descontrolado, com mensagens pouco claras e ridículos tiques autoritários, o dirigente Francisco Costa está a demonstrar que pouco o qualifica para o cargo. Este sábado chegou a ser grosseiro. Pelo meio, mentiu.

Felizmente para ele, parece que José Eduardo Bettencourt anda distraído. Ou será que o Sporting pensa que chegará a algum lado com imitações toscas de outras formas de estar no futebol?"

link aqui:
http://www.maisfutebol.iol.pt/desce/costinha-sporting-izmailov/1148973-1498.html

A propósito desta Taça da Liga

O Jesualdo - vocês sabem o quanto o acho incompetente - disse no final do jogo que não viu diferenças significativas entre as equipas de Benfica e de Porto.
Não viu?
Então recapitulemos:
Uma entrou com os habituais titulares. A outra entrou sem 4 deles.
Uma marcou 3 golos. A outra 0 (zero).
Mas para o Jesualdo - o mesmo visionário do futebol que ao intervalo substitui o melhor centrocampista do plantel pelo pior -, isto não é diferença suficiente.
Eu descortinei várias, mas a mais significativa foi esta:
Uma equipa agrediu 5 vezes jogadores adversários. A outra 0 (zero).
A ver:
Bruno Alves com Kardec - depois do 1º golo do Benfica, e generalizadamente ao longo da primeira parte.
Bruno Alves com Aimar - quase no final da primeira parte. Bruno Alves tenta pontapear Aimar. Leva amarelo. Aimar ri-se. Leva amarelo. É justo.
Bruno Alves com Cardozo - quase no final do jogo. Cotoveladas a disputar bolas aéreas. Nada de novo, portanto.
Raúl Meireles com Carlos Martins: Meireles pisa adversário depois de fazer a falta que viria a dar o 2º golo.
Raúl Meireles com Kardec: pisa-lhe a canela no início da segunda parte.

Acabaram ambos o jogo com um amarelo. Tal como o Aimar, que se riu.
Durante o jogo e no fim dele.
Principalmente no fim, riu-se ele e ri-me eu: acho que devia levar amarelo também.
É justo.
Saber aceitar a realidade quando somos menos fortes do que já fomos é uma virtude.
E há outra diferença: 11 pontos. Mas isso é para discutir no próximo Sábado, não é hoje.

A propósito da Taça da Liga, lembrei-me disto

domingo, 7 de março de 2010

Metro Baixa-Chiado

Juntámo-nos.
Foi um dia especial.
Amigos ligados, antigos colegas, pessoas demasiado indescritíveis.
Naquela agora mítica estação, depois de tarde e jantar bem regados, cantámos vários espalhados pelas escadas rolantes acima, de forma genuína. O eco. As pessoas no meio de nós, pasmadas, ao ponto de uma delas explicar para a companhia que levava:
"É Coimbra, aquilo lá é assim!"
É sim, senhora.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Acho engraçado

A Sporttv tem um programa chamado "Só Golos" ao domingo à noite, com os resumos dos golos da jornada. As ligas nacionais são na primeira parte, e na segunda as internacionais. O que é que isto tem de especial?
É que no final da primeira o apresentador despede-se sempre dos espectadores da Sporttv África. Não percebo por que razão eles não podem ver os jogos da Europa.