segunda-feira, 27 de abril de 2009

How surprising!!!



Bruno Alves dá força a Pepe

Bruno Alves está solidário com Pepe e já telefonou ao companheiro de selecção para lhe manifestar o apoio.

Bruno Alves acredita que Pepe vai ultrapassar a má fase
ASF

Companheiros no FC Porto e na Selecção Nacional, Bruno Alves e Pepe têm uma relação de grande proximidade. Mesmo à distância, o número 2 dos dragões tem acompanhado o drama do amigo, desde que agrediu Casquero, do Getafe, e se tornou num dos mais mediáticos futebolistas das última semana.

Solidário, Bruno Alves dedicou, depois do jogo com o V. Setúbal, palavras de incentivo ao amigo: «Já falei com ele e dei-lhe força. O Pepe vai superar esta fase, é um jogador de classe mundial. O que lhe aconteceu pode acontecer a qualquer um de nós. Eu próprio tive uma situação parecida e acabei por ultrapassá-la», disse Bruno Alves.

tirado daqui

A seguir deve vir o Bynia, o Materazzi e o Martin Taylor expressar a sua solidariedade.
O Pepe agradece.
Ou não.

sábado, 25 de abril de 2009

...

Quando assumimos o compromisso de fazer bem a alguém temos de estar cientes de que isso nem sempre nos fará bem a nós, a não ser que ver a outra pessoa bem seja, em si, recompensa suficiente, nessas alturas.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Quanto a religião

O título deste post podia ter sido "geniais à sua maneira".
Tanto me identifico com um como com outro, pela mais simples razão de todas: é que, de maneiras completamente distintas, e na minha opinião, o Barack Obama e o George Carlin vêem mais do que escritos feitos por homens há milhares de anos, descontextualizados e obsoletos. Vêem mais do que uma religião de cada vez. Vêem a "big picture", o que é comum às religiões e o que se pode aproveitar delas, em vez de verem em cada uma delas uma desculpa para atacar as outras.
Não sou a favor que a religião dite estilos de vida, ou padrões de comportamento. Vejo em cada uma das religiões, isso sim, os princípios, os valores... para que cada um os pratique à sua maneira.
O resto dizem o Barack e George!



segunda-feira, 20 de abril de 2009

A melhor coisinha

Adoro esta expressão.
Diz-se quando a acrescentar a algo que já de si é bom se põe a cereja no topo do bolo; faz-se uma cara de quem tem um prazer enorme, e com uma dose opcional de sarcasmo, nalgumas situações.
Acompanha com um gesto de mão à italiana, como se o Marco Bellini é que soubesse; diz-se com calma, como quem desfruta, relembrando a última vez que experimentou.
E hoje "a melhor coisinha" foi estar à varanda com um amigo que me ajudou a constatar que o melhor de acreditar em recompensas é que mais tarde ou mais cedo elas surgem mesmo.

Life has mysterious ways.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Qual é a ideia? :(

Estão dois gajos durante meia hora a estoirarem o cérebro do outro com murros, sabendo perfeitamente que irão quando forem velhos sofrer de todas aquelas doenças com nomes esquisitos. Entram de bom grado para um caixote de cordas com uma multidão a torcer para que um deles caia. Sabem de antemão que antes deles outros morreram a fazer o mesmo. E no final, depois de esgotarem os últimos segundos de que dispunham para tentar derrubar o adversário, assim que a sineta toca, abrem os braços, combinam um lanche para o dia a seguir enquanto trocam mimos, todos negros, sangue no nariz, nas luvas,
- foste tu que me fizeste isto? Vamos beber um copo -
e no dia combinado as mulheres a conversar
- epa o teu ontem chegou bem no meu, olha para isto! -
enquanto comparavam os hematomas e os putos a perguntar entre duas dentadas na sande mista, com o sol a bater-lhes na cara:
- Oh pai, o que é o Parkinson?

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Chegámos ao "ponto de rebuçado"

Já cá está escrito, ao longo de mais de ano e meio, o que sou.
Naturalmente virá agora mais em qualidade do que em quantidade, mais do que estará por dizer do que o que ficou por dizer, mais do que evolui paulatinamente, a forma como sou.
Haverá, não obstante, sempre algo a dizer, porque entre amigos há sempre o que dizer, mesmo que não seja preciso dizer nada.

Sobre a Teoria dos Jogos

Estive a ler sobre esta teoria, o dilema do prisioneiro e outros jogos em que a potencial colaboração entre duas pessoas, sendo que cada uma delas não sabe o que vai fazer a outra, é sempre melhor que os resultados que alcançariam de forma egoísta, e muito melhor do que se forem ingénuos e confiarem erradamente na outra pessoa.
Neste dilema, sobre o qual vocês podem rapidamente pesquisar, o prisioneiro que fosse ingénuo, guardando a verdade sobre o seu cúmplice e sendo denunciado por ele ficaria 10 anos preso. Caso se denunciassem mutuamente, passariam 5 anos cada um, e caso se protegessem mutuamente apenas passariam 6 meses presos cada.
Neste caso sinto-me tentado a dizer que dificilmente esconderia a verdade, a não ser que confiasse muito na outra pessoa (cúmplice de crime).
Mas na vida, para o bem e para o mal, não há penas assim tão pesadas a cumprir. Ninguém que me desiluda me faz passar 10 anos preso, mesmo que se liberte mais rápido do que eu. Ninguém me convence de que se pode escolher o melhor para nós sem sequer pensar no que será melhor para os dois. Ninguém me convence que o melhor para mim é mesmo o melhor para mim.
E ninguém me consegue explicar por que merda de razão não se há-de tentar uma vez que seja, sem fazer fantasmas e sem criar medos de anos de prisão que teremos se correr mal, anos esses que vamos ter de qualquer forma, se apenas nos limitarmos a seguir sozinhos pelo mundo.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Melhor maneira de não adormecer

Melhor maneira de adormecer

Criação minha e tua, lugar maior que as terras;
Vista na gargalhada sonora ou num sorriso a crescer.
Tudo o que faz volver uma calma por entre guerras
E que por mais que se dê, sempre se consegue manter.
Um gosto que se obtém por já termos gostado,
Do sacrifício que fez fazer à recompensa que consigo traz.
É no destemor de um olhar nu e extasiado
Onde tudo se dá que não se guarde por prazer
Que se encontra a maior das riquezas: a paz.

(não somos das pessoas que nos sentem as fraquezas, somos das que as compreendem)

sábado, 4 de abril de 2009

OK, vamos definir

A propósito do "Por falar em critérios", fica o exigível esclarecimento sobre o que não ficou claro.

"que não fume": que não seja viciada em tabaco, que não chegue a casa a cheirar e a saber a tabaco.
Que não "precise" de fumar um cigarro. Que, se tiver de o fazer, o faça por prazer, porque quer, sabendo perfeitamente que podia não o ter. Não temos de ser radicais (até porque os efeitos que eu descrevi pressupunham o consumo grande de tabaco ao longo de bastante tempo...).
Mas isto não estava, de facto, claro,e espero ter-me feito entender agora.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Contar, ou não contar?

Já me aconteceu, e já me f*** à pala disso.
Sabemos algo que não deveria ser do "domínio público"; vamos imaginar que o Primeiro-Ministro não é engenheiro.
É pior Primeiro-Ministro por isso?
As políticas dele são piores por causa disso?
As causas que defende e os valores que preconiza são diferentes?
O interesse que tem em defender o povo é diferente? (Vamos assumir que o teria de qualquer forma)
Não me parece.
Mas o Primeiro-Ministro tem mesmo de dizer às pessoas que não é engenheiro? (estamos a imaginar que não era).
É que para a maior parte delas ser engenheiro é importante; para a maior parte delas, um diploma ou um curso tirado - mesmo que em não sei quantos anos a mais e com copianços a tudo - é sinónimo de fiabilidade e honestidade e competência.
E no fundo todos sabemos que, mesmo engenheiro, ele pode ser um filho da p***, se quiser.

Agora vamos imaginar que a namorada do nosso melhor amigo sai à noite sozinha com outro gajo.
É pior namorada por isso?
A maneira como conduz a relação é pior por causa disso?
As causas que defende para a relação e os valores que nela quer incutir são diferentes por isso?
O interesse em continuar a ser namorada do nosso amigo diminui?
Também não me parece.
Mas ela tem mesmo de dizer ao namorado que sai à noite sozinha só com um gajo? (vamos imaginar que saía).
É que para a maior parte deles não fazer isso é importante; para a maior parte deles, não verem a namorada acompanhada só com um homem é sinónimo de fiabilidade, honestidade e competência.
E no fundo todos sabemos que, mesmo que não aparente nada disso, ela consegue ser ainda pior que o primeiro-ministro descrito acima.

E se nós soubermos que o Primeiro-Ministro não é de facto engenheiro, devemos contar ao povo?
Se soubermos que a namorada do melhor amigo sai à noite com outro gajo, contamos ao melhor amigo?

Em tempos pensei que a resposta era sim: porque era o que a consciência mandava. O que me esqueci é que era a minha consciência que estava em jogo. Era eu quem estava a aliviar-me do peso de saber algo que não se devia saber. Era um acto puramente egoísta, era para eu ficar bem comigo próprio. De facto, a análise é fácil de fazer, caso contássemos:
Best Case Scenario: toda a gente compreendia que o Primeiro-Ministro não precisava de ser engenheiro; todos o criticavam exactamente da mesma maneira, independentemente desse facto; o povo votaria nele como se ele fosse engenheiro; para o outro caso, seria assim: o amigo levava na boa; a namorada falava com o amigo e explicava que não se passava nada. Ele acreditava piamente nela e agradecia o facto de lhe termos contado.
Ou seja, ficava tudo na mesma.
Worst Case Scenario: o primeiro-ministro caía porque não era engenheiro. De repente, já não tinha valor para liderar o país; por outro lado, podia ser mau para nós: e se ele tivesse mesmo um diploma? E se, mesmo que ele não o tivesse, o povo acreditasse que ele o tinha? Passávamos a ser nós os maus da fita. Para o outro caso, haveria então duas situações: ou o namoro acabava, e o nosso amigo ficava na merda; ou então éramos nós que estávamos a fazer filmes, e acabava a amizade.
Ou seja, lixávamos tudo.

Isto tudo para concluir que sim, que é verdade.
Que há coisas que vale mais não se saberem, ou fingir-se que não se sabe.
Que ninguém é nunca completamente feliz, mas que muito menos o é se souber a verdade toda.
Apenas se tem que saber o que se assume: que o primeiro-ministro nos defende invariavelmente, tenha lá ele o grau académico que tiver; que a namorada do amigo o ama, saia lá ela com quem sair.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Já está :)

Com a ajuda do Dan Brown do youtube, acabei de fazer o meu primeiro cubo mágico :P

E tocar assim?