sábado, 24 de janeiro de 2009

Satisfação

A satisfação é a diferença entre o resultado final e a expectativa que tínhamos à partida.
Se o resultado final não pode ser controlado, o melhor, tendo em vista a maximização da satisfação, é não esperar nada à partida e deliciarmo-nos, surpreendidos, com o resultado final.
Não percebo a tendência para complicar, quando as coisas são assim tão simples...

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Atenção, muita atenção!!!

http://www.myspace.com/anakinrebolla

É estritamente obrigatório passar pelo endereço acima, sob pena de se terem de ver comigo (medo!)
Que eu já sabia, porque vi, que ele tocava muito, já, mas que o meu professor de viola passava na Antena 3 e tinha um projecto desta qualidade, não fazia ideia.
Além disso, o gajo é um fixe.
Desculpem lá, sim? :P

Cobardia

Falar anonimamente, quer seja para criticar ou para elogiar, é sempre uma cobardia.
Ou é a cobardia de não se assumir contra, ou é a de não se assumir a favor.
E eu detesto cobardias. É por isso que é O MEU NOME que está aqui em baixo, e as minhas fotografias espalhadas pelo blog.

Podem citar-me.

Números

Dizer que tenho feito muito exercício é relativo.
Dizer que nos últimos 14 dias úteis fui 12 vezes ao ginásio e que perdi 4 kgs entretanto, são números.
Dizer que me sinto muito melhor é relativo.
Mas não há números que quantifiquem isto. Só eu.
E ainda bem.

(Ainda falta um bocado, mas já faltou mais)

Os meios pequenos

Costuma dizer-se, como desculpa para as pessoas saberem e comentarem a vida umas das outras, que elas vivem em meios pequenos. Uma questão: o Cristiano Ronaldo não vive num meio pequeno, pois não?
A questão não é a pequenez geográfica do meio; a questão é a pequenez de pensamento de quem lá vive: o gosto por falar da vida alheia, sempre com o "mas não comentes nada com ninguém, vê lá"; o julgar a vida dos outros sem saber de todos os pormenores dela; o falar de peito feito e dizer nunca vezes demais em relação aos outros, até acontecer a nós; o bradar de valores morais, católicos, apostólicos e familiares fazendo vista grossa à devassidão moral na própria família.
É possível viver-se num prédio de 3 andares sem nunca conhecer os vizinhos. Querem meio mais pequeno que isto?
Não são os meios que fazem as pessoas, mas sim as pessoas que fazem os meios.

"Ordinário"

Toda a gente sabe que ser "ordinário" é ser mal-educado, é ser rude, reles. Nem toda a gente sabe que ser "ordinário" pode significar ser exactamente igual aos outros. Repare-se:

Ordinário --> adjectivo
1. que está dentro da ordem natural das coisas
2. normal, vulgar, habitual, comum
3. que não se salienta
4. regular

Ordinário --> nome masculino
1. o que é de todos os dias, o frequente in http://www.infopedia.pt/

É inevitável pensar em como estes dois significados podem estar associados: o comum é ser-se mau; o habitual é não acontecer nada fora da ordem natural (lá está, habitual) das coisas; o mais vulgar é que na maior parte das vezes não haja nada que se saliente.
E é por isso que só as coisas boas podem ser "extraordinárias".

Mais vale rir

O único canal da TV Cabo que está com interferências de sinal é exactamente aquele que está a dar o que queremos ver.

Genial :P

Edit: descobri que não era o único, mas era o que estava pior, mesmo assim.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

E o encalhado sou eu?

Não percebo por que razão os solteiros e "livres para amar" são encalhados. Não faz sentido: as pessoas que têm compromissos, que já escolheram, que já não precisam de procurar, como procuraram quando estavam livres e despreocupadas, um parceiro, essas pessoas que já lançaram âncoras e amarras e baixaram as velas - essas é que são desencalhadas?

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Pensamento do Dia

É difícil contar as repetições se estivermos no mesmo ginásio de uma miúda que tem umas pernas desenhadas, que traz uma mini-saia aos folhos e que se encontra nesse momento a fazer prensa.
É difícil, mas é possível, e sem nos enganarmos.
Muitas vezes.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Votos para 2009*

Pensei que nunca conseguisse ou que fosse difícil, até
Sabes quando queres dizê-lo mas não sai nada?
E quando sabes que existe, mas não exactamente qual é
O motivo pelo qual tu só consegues estar calada?
Sabes o peso que têm as palavras que cá vão dentro
Misturadas no nervosismo de uma saudade antecipada?
Nos olhos, por serem teus, entrecortados de avelã
O meu azul é mais claro na aurora da tua presença
E sozinhos, dizemos calados o que passa nos sentidos
Por entre uma multidão onde reina a indiferença
Consegues alhear-te de tudo, por um só momento que seja
E deliciosamente tens essa boca que me beija
Por entre demais carinhos e desejos oprimidos.
Facilmente me revelas poeta de azul e de avelã
Quando feliz te dás a provar nessa só tua manhã.


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*sentir-me assim outra vez

domingo, 4 de janeiro de 2009

As festas deste ano

Comi imenso chocolate, voltei a ler livros que não os da faculdade, vi o Mamma Mia (finalmente!), A Aldeia da Roupa Branca, O Pai Tirano, O Costa do Castelo, ri-me com todas as suas cenas brilhantes e eternas (a do "vinho, nem vê-lo", da telefonia, "o som quer sair e não pode... tem de aquecer o carburador", dos "dois copinhos de vinho branco", entre outras) que nos fazem rir da mesma maneira sejam quantas forem as vezes que as vemos.
E descobri que a "casinha" não é um original dos Xutos. E esta?
Com muita da família, com comes e bebes do melhor, com descanso, com livros, sem net, sem sair à rua muitas vezes, sem dinheiro no telemóvel durante grande parte do tempo.
Estão as pilhas carregadas para 2009.

"A Última Cartada"

É baseado em factos reais: uma quadrilha que luta contra os casinos de Las Vegas, fazendo "justiça" perante o vício dos seus jogos de azar em favorecer sempre a casa - leia-se, o próprio casino. Aproveitando o blackjack, um jogo "com memória", tal como a sueca ou o king, o esquema é montado para que as grandes apostas do grupo sejam feitas com o baralho a seu favor.
Não obstante serem alunos do MIT os constituintes do grupo, não é preciso ser-se um génio para perceber as bases da contagem das cartas e das probabilidades de sucesso. Mais difícil é transformar isso em dinheiro sem se ser topado, e nas barbas de toda a gente, durante bastante tempo.
Vale a pena, sem dúvida.

"Deus nos dê muito bom dia"

O Henrique tem razão, falta aqui uma história importante passada no Algarve.

Segunda-feira, 25 de Agosto de 2008

Acordámos, como viria a ser usual durante o resto da semana, a ver "what about Brian", uma série da 2 que foi traduzida para "os amigos de Brian". O que tem o Brian? Que é feito dele? Nenhum destes títulos seria interessante, e "as amigas de Brian" seria demasiado revelador. Chama-se solução de compromisso, gosto disso.
Na altura de ir para a praia, duas toalhas não apareciam - a minha e a do meu irmão.Estava já a imaginar a reacção da minha mãe ("duas toalhas novas, Carlos!"), não sendo - ainda por cima - a primeira vez que sucede, quando fui à recepção e aos vizinhos de baixo e ninguém as tinha visto.
Voaram.
Decidimos ir para uma praia diferente que supostamente ficava muito mais longe que a habitual, e portanto seria melhor levar o carro. Lá chegados, "nem era muito mais longe", pelo que "até podíamos ter vindo a pé". Estacionamento havia, custava era 50 cêntimos cada 15 minutos! Portanto fui pôr o meu bólide no pó de terra do estacionamento dos pobres.
Na praia, sem toalhas e a pensar que me iam sujar o carro todo, decidi que o dia estava a correr mal o suficiente, mas que agora iria melhorar. Jogar uma futebolada anima-me sempre, a não ser quando no primeiro lance do jogo eu sofro uma pancada no braço - ainda que involuntária - que me deixa uma dor lancinante e mais tarde um hematoma do tamanho do tricípede.
Desisti de tentar mexer-me. Talvez se eu ficasse quieto não me aconteceria mais nada. Vim para a toalha - não a minha, mais uma vez! - e pus os meus óculos escuros, aos quais faltava - e estava a reparar nisso naquele momento - um dos apoios para os pousar no nariz, e por isso arranhavam-me. Tinha-se perdido dentro da bolsa, menos mal.
Estava tão bem disposto ao final do dia que me enganei no caminho para casa. Tinha decidido que era um dia de sucessivos azares. Provavelmente ía escorregar a tomar banho ou cortar-me a fazer o comer - não gosto de ser dramático, mas aquilo estava a ser demais.
Até que me sentei no sofá, e decidi jogar no computador. Era o Nora a fazer a massa, e eu ía tomar banho com cuidado. E o computador crashou. Nesse momento, reiniciou, fiquei a olhar para ele com aquele ar de "tu não me estás a fazer isto" e ele reiniciou e reiniciou e reiniciou sucessivamente.

Este dia valeu-me a alcunha de "neuras", podem imaginar porquê.
Um dia destes é um teste à paciência de qualquer santo.