domingo, 4 de janeiro de 2009

"Deus nos dê muito bom dia"

O Henrique tem razão, falta aqui uma história importante passada no Algarve.

Segunda-feira, 25 de Agosto de 2008

Acordámos, como viria a ser usual durante o resto da semana, a ver "what about Brian", uma série da 2 que foi traduzida para "os amigos de Brian". O que tem o Brian? Que é feito dele? Nenhum destes títulos seria interessante, e "as amigas de Brian" seria demasiado revelador. Chama-se solução de compromisso, gosto disso.
Na altura de ir para a praia, duas toalhas não apareciam - a minha e a do meu irmão.Estava já a imaginar a reacção da minha mãe ("duas toalhas novas, Carlos!"), não sendo - ainda por cima - a primeira vez que sucede, quando fui à recepção e aos vizinhos de baixo e ninguém as tinha visto.
Voaram.
Decidimos ir para uma praia diferente que supostamente ficava muito mais longe que a habitual, e portanto seria melhor levar o carro. Lá chegados, "nem era muito mais longe", pelo que "até podíamos ter vindo a pé". Estacionamento havia, custava era 50 cêntimos cada 15 minutos! Portanto fui pôr o meu bólide no pó de terra do estacionamento dos pobres.
Na praia, sem toalhas e a pensar que me iam sujar o carro todo, decidi que o dia estava a correr mal o suficiente, mas que agora iria melhorar. Jogar uma futebolada anima-me sempre, a não ser quando no primeiro lance do jogo eu sofro uma pancada no braço - ainda que involuntária - que me deixa uma dor lancinante e mais tarde um hematoma do tamanho do tricípede.
Desisti de tentar mexer-me. Talvez se eu ficasse quieto não me aconteceria mais nada. Vim para a toalha - não a minha, mais uma vez! - e pus os meus óculos escuros, aos quais faltava - e estava a reparar nisso naquele momento - um dos apoios para os pousar no nariz, e por isso arranhavam-me. Tinha-se perdido dentro da bolsa, menos mal.
Estava tão bem disposto ao final do dia que me enganei no caminho para casa. Tinha decidido que era um dia de sucessivos azares. Provavelmente ía escorregar a tomar banho ou cortar-me a fazer o comer - não gosto de ser dramático, mas aquilo estava a ser demais.
Até que me sentei no sofá, e decidi jogar no computador. Era o Nora a fazer a massa, e eu ía tomar banho com cuidado. E o computador crashou. Nesse momento, reiniciou, fiquei a olhar para ele com aquele ar de "tu não me estás a fazer isto" e ele reiniciou e reiniciou e reiniciou sucessivamente.

Este dia valeu-me a alcunha de "neuras", podem imaginar porquê.
Um dia destes é um teste à paciência de qualquer santo.

2 comentários:

Anónimo disse...

Este dia foi mítico...
Acho q n havia mais nada q te pudesse acontecer...
henrique

saltos altos disse...

Pois este teu amigo henrique ainda não foi bafejado como nós por dias maus. o meu muito pior que o teu...incendiei a parte de trás do carro..que atrasada. será um aviso de Deus para deixar de fumar??pelo menos para deixar de fumar no carro??? bemagora é so rezar para não bater com o carro ou que me batam com muita força. Prque como não tenho a parte do apoio de pescoço ainda pode ser que o torça (so torcer com sorte) e acaba por usar aqueles sexy's colares ortopédicos que são do melhor que há para o frio do inverno