domingo, 31 de janeiro de 2010

sábado, 30 de janeiro de 2010

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Nascer com bom gosto

A melhor coisa que me aconteceu na vida.
Morenas, loiras, ruivas, mais velhas, mais novas, olho claro, olho escuro, altas, baixas, É IGUAL.
Desde que se mantenha a elegância, a proporcionalidade, o interesse.
As raparigas que estão interessadas em saber o que é benchmarking estão no post ideal.
Por ordem aleatória:

Charlize Theron
Irina Sheik
Megan Fox
Christina Hendricks
Alessandra Ambrosio
Adriana Lima
Rosie Huntington-Whiteley
Izabel Goulart
Noemie Lenoir
Candice Swanepoel

Não é preciso agradecerem :)

"Tu é que sabes"

Há qualquer coisa de mágico em dizer "tu é que sabes".
Dizê-lo com o tom certo, com o desprezo que qualquer decisão de outra pessoa, feita sempre numa pespectiva singular, nos merece, é como fazer um lob a um adversário que subiu à rede para ver se nos pressiona, porque quer acabar logo com o ponto.
Ele pensa que nos tramou, e lixa-se. Nós ganhamos o nosso pontinho com a pancada que, no fundo, só se fez porque ele nos quis tramar, e que doutra maneira seria um suicídio. Portanto, prova do seu próprio veneno. Ele perde o ponto da maneira mais humilhante que há, e todos à volta aplaudem naquele momento de rara beleza.
Se a vida fosse um jogo, era ténis.
E se eu jogasse ténis, fartava-me de fazer lobs.

[Sim, eu tenho mau feitio quando me pisam os calos]



ou este, que é melhor ainda

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Toda a vida é um ciclo gástrico

Há dias em que penso, penso, penso e não sai nada. Não é que esteja a fazer um esforço para arranjar algo para escrever - ocorreu-me to come up with something antes da expressão em português - mas exactamente o contrário: há dias em que tenho tanto para dizer que me sufoca, as palavras atropelam-se tanto na mente que não arrisco em vomitá-las em voz ou no teclado.
Normalmente estes dias são pautados por alguma reflexão, sempre involuntária.
O que me vai acontecendo rumino até ao momento em que se enche o saco - o bucho, na metáfora - e não dá para não pensar mais. Nessas alturas, nesses dias, não gosto de mim. Porque se algo fosse realmente importante de ser pensado sê-lo-ía com naturalidade, fluiria tão depressa para fora de nós como em nós havia surgido. Na metáfora, era processado intestinalmente, sendo absorvido o que interessava e expelido - esquecido - o restante.
Ruminar é mesmo o termo correcto. Por definição, só volta à boca para acabar de ser mastigado o que nos custou a engolir. E que convém fazê-lo com calma, num sítio sossegado, sem ninguém a ver.
Objectivo último? Fazer com que ruminemos o menos vezes possível. E para isso o nosso estômago é fundamental: é como diz o povo, é preciso "ter estômago" para engolir "sapos vivos" e para os processar nos termos supracitados.
E - eis a cereja, eis a cereja - com quem aprendemos a ruminar?
Com as cabras.

Há metáforas fantásticas, não há?

O caso das escutas

Sobre o caso das escutas apenas tenho a dizer que, mesmo sem elas, o Porto seria sempre a melhor equipa portuguesa dos últimos 15 anos - talvez sem uma hegemonia tão clara, alguns argumentarão - mas ainda assim a melhor. Portanto não havia necessidade nenhuma disto, a não ser uma ganância mórbida e uma falta de escrúpulos inqualificável.
Sobre as pessoas envolvidas, nem uma palavra.
Este é um blogue com gosto, não é uma merda qualquer.

O caso Sá Pinto

Sá Pinto é um homem, e todos os homens erram. Não obstante, Sá Pinto é um homem que, quando erra, erra em grande.
Primeiro porque quando erra toda a gente sabe, ou toda a gente acaba por saber, ou seja, porque o erro tem um impacto potenciado pelo número de pessoas que se apercebem dele e pelo pormenor com que ele é relatado; depois, e fundamentalmente, por ser um erro já cometido e do qual já devia ter tirado melhores ilações.
Foi uma estupidez, e não foi a primeira. Diz-se que à segunda só cai quem quer, e é isso que me preocupa. É que se o Sá Pinto quer fazer carreira como líder, tem de moderar esta vontade de dar nos cornos a toda a gente: para além de todas as coisas óbvias que podiam dizer-se aqui, e que vocês já sabem, se no caso do Artur Jorge ele não podia fazer mais nada, neste ele era superior hierárquico do Liedson: com um bocadinho mais de calma e de jeito via-se livre dele mantendo a imagem e sem demasiado esforço, se de facto o quisesse queimar.
Porém, devo dizer que como benfiquista e pessoa com especial gosto pela ironia sinto-me bastante contente com o bom gosto de Sá Pinto em escolher os seus alvos: se o primeiro destruiu a equipa do Benfica em dois anos, depois do título de 94, o segundo destrói constantemente a defesa do Benfica, tendo um gosto especial em marcar contra o Glorioso.
Por isso, senhor Sá Pinto, amigo do coração, aconselho-te a repensares esses impulsos para bem da tua carreira como dirigente. E caso não estejas interessado... não achas que o Falcão tem mesmo carinha para levar uns sopapos? Pensa lá nisso.
A malta agradece.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Coisas

Um pobre que pina muito tem o respeito e a admiração de todos os pobres que queriam pinar tanto quanto ele.
Um rico que pina muito tem uma adição sexual grave, e tem a pena e o pesar de todos os outros ricos que percebem o quão grave é este problema de saúde. "Coitadinho", muitos dirão.

E vocês, ainda querem ser ricos?

Todo um caminho de aprendizagem

Tentei resumir numa palavra o que queria ser agora.
Procurei por essa palavra no dicionário, e obtive sinónimos. Procurei os sinónimos favoritos e assim sucessivamente, até ter palavras que chegassem. Eis o caminho:

Tranquilo.
Firme.
Seguro.
Prudente.
Discreto.
Modesto.
Recatado.
Confiável.
Fidedigno.
Despretensioso.
Resoluto.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Alguém grande


Let's talk about hope, shall we?

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

"We're doing Blackboard, lovely"

Coisa boa, esta, a de se ter um professor de música com gosto.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

"Quem não estorva... muito faz"

O simples facto de existirmos incomoda muita gente.
Quando nos mexemos fazemos barulho, o nosso corpo ocupa espaço, a nossa presença inibe, a nossa concorrência pode causar ciúmes, a nossa fotografia pode trazer más recordações, o nosso cheiro pode causar náuseas, o nosso hálito repugnância, os nossos olhos embaraço, a ideia de nós um nó na garganta difícil de engolir. Ele é germes, é vírus, é micróbios, é um fartote. Nem vou falar das nossas ideias, opiniões, hábitos, etc, etc, etc...
Portanto, antes de nos preocuparmos com sermos o melhor possível para quem deseja que o sejamos temos de garantir que fazemos essa mesma vontade a quem não nos quer ver nem pelas costas.
É o chamado "bem comum".

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Senhor Kobe

O que sou eu

Estava na praia da Oura, numa das muitas férias que passei no Algarve. Naquele dia em especial, estava lá porque estava com um amigo, porque o pai desse amigo tinha comprado uma semana de férias num dos condomínios uns anos antes. O pai dele comprou-a porque lha ofereceram, já não me lembro bem em que contexto, mas que também teve a ver com amigos dele.
Estava lá naquela semana porque era aquela semana que ele tinha comprado, e não outra.
Estávamos juntos porque, de todos os sítios que tínhamos para nascer no mundo, nascemos a 500 metros um do outro.
Nascermos a tão pouca distância também não é coincidência. Aconteceu porque o pai do pai do meu amigo decidiu vir morar para a nossa santa localidade, trazendo os seus filhos e esposa. E porque o meu pai e mãe, nascidos e criados a 100 metros um do outro, também juntaram trapos contra aquilo que cada um deles tinha imaginado até se dar o "clique" em que tudo muda.
Podia divagar aqui nas razões que levaram o meu pai e a minha mãe a nascer aqui, a serem amigos, no conjunto de acontecimentos que os levaram a olhar um para o outro com "outros olhos" a partir de certa altura, eles que sempre tinham sido apenas amigos. Mas teria de falar também nos meus avós, bisavós, trisavós, de todas as pessoas e acontecimentos nas suas vidas e que, tendo em conta o timing e as consequências, levaram a que tudo tivesse acabado por acontecer da maneira que aconteceu.
Todas as pessoas são o resultado daquilo com que nasceram acumulado com as experiências que tiveram, as que escolheram e as que não escolheram, e todas essas experiências, tudo o que lhes acontece, vêem, ouvem, sentem resulta da conjunção de milhões de acontecimentos passados que, duma maneira única proporcionaram a que tudo acontecesse... assim.
De facto, se eu fosse uma pessoa exaustiva teria de estudar não só toda a minha àrvore genealógica mas também a do meu amigo. E acabaria, caso tenham existido, no Adão e na Eva.
Pensem comigo, se a Eva não tivesse trincado a maçã, e tivessem por isso sido expulsos do paraíso, não teriam procriado, os meus trisavós não teriam criado os meus bisavós, que por sua vez não teriam criado os meus avós e consequentemente os meus pais não estariam sequer cá para me criar a mim.
Portanto a culpa de estarem a ler este texto neste preciso momento é também da puta da Eva, que tinha tanto fruto para comer no paraíso e decidiu que tinha de comer precisamente aquele que era proibido. Dela, e da história da Humanidade, que assim como me gerou a mim tal e qual como sou gerou-vos a vós tal e qual como são, ao senhor que descobriu a electricidade, ao senhor que inventou o computador, ao senhor que inventou a internet e ao senhor que inventou os blogues. Estou certo de nesta altura já ter passado a minha mensagem: um pequeníssimo pormenor diferente na história de qualquer pessoa que tenha pisado o planeta Terra mudaria para sempre a sua história, e quiçá não permitiria que vos escrevesse, e que me portanto me lessem, hoje.
É o chamado "efeito borboleta".
Mesmo quando temos hipótese de escolha, as nossas escolhas são condicionadas: eu escolho para onde saio à noite, mas não posso ir sair a Bruxelas, porque não tenho meio de lá chegar sem mais nem menos: vou a Coimbra porque nasci aqui perto, e nasci aqui perto por tudo o que já expliquei. Mesmo admitindo que Coimbra é a única opção, vou a um bar porque alguém o decidiu abrir, porque antes disso alguém tinha decidido construir um edifício ali, etc, etc, etc...
Isto passa-se para todas - todas - as situações com que nos deparamos. Da mesma maneira que Eva mudou o mundo quando trincou a maçã, o meu pai mudou o mundo quando pediu a minha mãe em casamento, todas as pessoas são capazes de mudar o mundo por todas as escolhas que façam, sendo que o mudam também quando não as fazem.
E naquele dia, na praia da Oura, em que a vida me proporcionou que eu a visse, linda como nunca tinha visto igual, de biquini preto e calças pretas e aquele corpo de pasmar, eu sabia que tinha uma escolha que podia fazer porque tudo se tinha conjugado para que, em última análise, ela se tornasse naquilo em que se tornou: a única mulher a poder dizer que me teve antes de todas as outras.
Basicamente, esta teoria determinista, que consegue explicar como o passado evoluiu para o presente conseguiria determinar o futuro, caso houvesse possibilidade de envolver nessa equação todas as experiências de todas as pessoas do mundo. Felizmente, isso é impossível. Muito embora não se consiga adivinhar o futuro - há uma série de ciências ocultas que me desdizem, atenção - eu sei que, em cada coisa que faça ou que deixe de fazer, eu estou a moldar, de acordo com o quanto a vida mo permita, o meu futuro, e o futuro da Humanidade.
E o mesmo vale para vocês.
Portanto não sejam como a Eva, que não sabia o que fazia: assumam essa responsabilidade.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Bolas!

Não é todos os dias que se sobem as monumentais com zero graus.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Os contos de fadas

Como quase todos os dias faço antes de deitar, dou uma volta pelos "meus" admirados. Ao ler este post da Rosa, lembrei-me não só de quem me roubou o meu conto de fadas mas também do como... e não achei isso o mais importante.
Este blogue nasceu 3 meses e pouco antes desse acto pérfido, perpetrado num 21 de Janeiro em que não se celebra nada mas que está aqui guardado, não porque demasiado importante, mas porque impossível de se esquecer. Mais do que nesse dia, está inscrito nele ao longo dos mais variados meses seguintes, quer na forma de ausência de posts, de posts de ausência, de revolta, saudade, incompreensão, e mais tarde resignação, remodelação e crescimento.
O mais importante foram sim as marcas que resultaram desse processo. Hoje, no lugar onde deveria ver virtudes eu vejo defeitos; a magia e a admiração pel' "a tal" foi substituída pela teoria muito afamada da abertura em leque, segundo a qual não só há mais do que uma mulher capaz de nos seduzir ao ponto de nos "apanhar" como também - e aqui é que está a questão - podemos ser capazes de estar perfeitamente receptivos a ser "apanhados" por mais do que uma até ao momento final, em que, presa inocente nos dentes de tão feroz animal, nos deixamos arrastar para o seu ninho de amor, onde presumivelmente nos vai comer. Metafórica e literalmente, para nosso bem.
Só aí - e por tempo indeterminado, porque já não há nada que dure para sempre, como antes do roubo - é que estamos com alguém. Reparem, não somos com alguém: estamos. E a essa pessoa, à pessoa a que antes do roubo se dizia aquilo que se pensava, sem limites - porque afinal, a falar é que nos entendemos e conhecemos - hoje conta-se apenas aquilo que ela precisa de saber. Já não se-lhe diz que existem outras miudas com o rabo bom, muito embora nunca nos tenha passado pela cabeça deixar de ter o dela. Metafórica e literalmente, para bem dos dois.
Hoje, findo o conto de fadas, esperamos pelo fim das coisas em vez de lhes aproveitarmos o meio. Protegemo-nos porque arriscar, a maior parte das vezes, não compensa. Hoje admiramos quem é louco o suficiente para pedir a namorada em casamento a meio de um concerto, porque isso só pode ser para gente que vive num conto de fadas, esquecendo-nos que já houve tempos em que estaríamos dispostos a fazer exactamente aquilo ou qualquer outra coisa que fosse para o vermos tornar-se realidade.
Há quem chame crescer, há quem diga que é a maturação. O mundo não é como nos contos de fadas, e ser adulto é ter noção disso. Resta-nos a esperança que haja cantinhos do mundo com pessoas dentro, onde, nem que seja por breves instantes, podemos construir histórias que - não podendo nunca mais ser um conto de fadas - sejam bonitas ao ponto de nos lembrar um.
Mas até lá, infelizmente, sou obrigado a deixar-vos com uma sábia frase de um amigo, que de tão exagerada é mentira, mas que, ainda assim, reflecte a maneira como os homens que já tiveram essa experiência sentem o sexo oposto:

"Há dois tipos de mulheres: as putas, e as que voam.
E eu nunca conheci nenhuma que voasse."

domingo, 3 de janeiro de 2010

Reparem bem



A partir dos 40 segundos.
A técnica. O mergulho. O olhar para o árbitro.
A felicidade dum penalti por bater, como se já tivesse ganho algo.
A conversão da grande penalidade. Aquela recarga.
Um avançado de selecção. Coisa fina.

É por estes - e por outros - que os vamos buscar ao Brasil.
Que assim continue a ser.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Vou ali procurar-me com calma

Não sei quanto tempo demoro.