quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

"Quem não estorva... muito faz"

O simples facto de existirmos incomoda muita gente.
Quando nos mexemos fazemos barulho, o nosso corpo ocupa espaço, a nossa presença inibe, a nossa concorrência pode causar ciúmes, a nossa fotografia pode trazer más recordações, o nosso cheiro pode causar náuseas, o nosso hálito repugnância, os nossos olhos embaraço, a ideia de nós um nó na garganta difícil de engolir. Ele é germes, é vírus, é micróbios, é um fartote. Nem vou falar das nossas ideias, opiniões, hábitos, etc, etc, etc...
Portanto, antes de nos preocuparmos com sermos o melhor possível para quem deseja que o sejamos temos de garantir que fazemos essa mesma vontade a quem não nos quer ver nem pelas costas.
É o chamado "bem comum".

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