domingo, 30 de novembro de 2008

Clicar no link, sff

Se um dia um filho me perguntar:
"oh pai, o que é ser ridículo?"
Eu vou responder:
"Filho, o melhor exemplo é de quando ainda não eras nascido. Uma vez, num Sporting-Barcelona..."

Contra-producente

Não sei se haverá alguma explicação científica para isto, mas muitas vezes a melhor maneira de conseguir algo é não fazendo nada de especial para que isso aconteça.
Os antigos dizem coisas que vão neste sentido: quem muito escolhe, pouco acerta; quem tudo quer, tudo perde; e outros que tais.
Até que ponto uma pessoa que nada faz para parecer interessante se o torna? Até que ponto alguém que tenta agradar aos outros acaba por repugná-los? Até que ponto a melhor maneira de aconselhar uma pessoa a não fazer algo é dizer "anda, isso, faz isso e depois vês! Mas faz, a sério!"
Até que ponto a melhor maneira de se ser primeiro é não estar preocupado em sê-lo?
Até que ponto a melhor maneira de acompanhar uma pessoa é deixá-la estar à vontade?

Até que ponto a melhor maneira de ter certezas é não as ter?

Quando é?

Neste filme, discutia-se este assunto: se se pudesse saber a data em que morreríamos, escolhíamos saber?
Se bem me lembro, lá dizia que, segundo um inquérito feito, a maior parte das pessoas escolheria a resposta sim. A própria personagem interpretada por Morgan Freeman - um negro que apesar de trabalhar numa oficina de automóveis era extremamente culto - admite que teria respondido sim a essa pergunta, caso tivesse sido inquirido.
O filme explora a diferença de opinião dele agora que sabe: diagnosticado com uma doença terminal, essa data passa a existir verdadeiramente e ele compreende que o melhor mesmo é não se saber.
Já antes eu tinha pensado sobre isso; quando fui ao cinema vê-lo, logo que a pergunta foi posta a primeira vez eu pensei "não". Não, não quero saber, e acho óptimo não se saber. Se já sem saber temos medo, depois teríamos muito mais. E mesmo que faltasse muito tempo, tínhamos muito mais noção do quão depressa ele tinha passado até então.
Tudo isto terá talvez a ver com a minha maneira de ser em relação a quase tudo. Primeiro que aconteça, e depois se verá: sofrer por antecipação é errado; sofrer por antecipação uma vida inteira seria atroz.

sábado, 22 de novembro de 2008

Diga, diga?

"Se a vida te der limões, faz [a melhor] limonada [que conseguires]"
"A paciência e a sabedoria andam de mãos dadas"
"Quando não souberes como agradecer, retribui"
"A prática faz a perfeição"
"Aprende com os erros dos outros - não vais ter tempo de os cometer a todos"
"Quando um não quer, dois não dançam!"
"O amor é cego (e surdo e, provavelmente, estúpido)"
"If it wasn't the bitter, the sweet wouldn't be so sweet"
"Os homens querem mulheres bonitas. As mulheres querem os homens... que tenham tido mulheres bonitas."
"As pessoas não são perfeitas. As coisas acontecem, pelas razões mais parvas. Não é isso que nos define, mas sim o que fazemos depois, o que fazemos com o que fizemos"
by Rodrigo Guedes de Carvalho
"A nossa vida não é o que aconteceu, mas o que recordamos e como recordamos" by Gabriel Garcia Marquez
"Nem Deus, que é Deus, agrada a todos"
"Normalmente, quando alguém te pede opinião sobre o que fazer, é porque já decidiu"
"People want the truth but never want the scars"
"An eye for an eye makes the whole world blind" por Gandhi, e por sugestão de Miosotis



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toda e qualquer actualização futura será acrescentada a negrito
aceitam-se sugestões

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Football Manager 2009

Já cá mora.

Só queria uma nota de 5 euros por hora da minha vida que passei a estudar tácticas e estratégias para na 5ª, 6ª época pôr o Benfica como o melhor clube do mundo, desde o Championship Manager 98/99.
Posso dizer que já tenho mais tempo de vida a jogar isto que sem jogar, embora agora o vício esteja muito controlado.
E todos os anos é assim, por volta desta altura: o frenesim para ver quem arranja primeiro.
Vou instalá-lo ;)

Giram em círculo

Tudo o que surge precisa de um contexto
Porque nada do que passou é grave
Se alguém agora deu a volta ao guião
E arranjou um mal de verdade.

Tudo o que vem é relativo ao que veio
Porque nada do que passou é óptimo
Se não for melhor que o nosso bom,
O que queríamos em fim último;

Dentro do espectro gira todo o sentimento.
Quanto mais largo este é, mais fica forte.
E mesmo que o alargar doa naquele momento
Viver com ele encolhido é prenúncio de morte.

O que é novo foge então para esse espectro
Onde se hierarquiza a vida, sentida aos repentes;
A amplitude do que és vem do que viveste
O que tem de facto importância depende do que sentes.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

O elogio fúnebre

De vez em quando há coincidências tão grandes, há situações tão esclarecedoras, há dias que me demonstram tanto que aquilo que fazemos em vida pagamos em vida e que todos mais tarde ou mais cedo vamos ter o que merecemos, que quase me sinto feliz só por acreditar nisto.
Há muito que andava para falar neste assunto, mas fruto das tais coincidências inexplicáveis tinha vindo a adiar sucessivamente.
Não sei se acontece noutros países, mas neste é típico.
Morre alguém que se sabe que toda a gente detesta, mas aparece quase sempre alguém - que quando em vida dizia e acontecia do agora defunto - que vem com falinhas mansas a dizer
"coitado, lá no fundo não era mau tipo..."
Devo dizer, custe o que custar, que há males que vêm por bem. Que demoro muito até não gostar de alguém, mas que depois que não goste, é quase impossível fazer-me mudar de ideias. Que nisso sou radical e admito-o: se morre alguém de quem eu não gosto nada nada - e se calhar aconteceu uma, no máximo duas vezes na minha vida - a mim é coisa que me apraz registar.
Sou gajo para ir ao funeral só para ver se os 7 palmos de terra lhe caem bem em cima e se ele não se levanta no último momento a rir-se e a dizer "enganei-vos, hã?", e para ir beber um copo com os amigos a seguir. Sou gajo para pensar que assim é que ele está bem.
Peço desculpa, mas não consigo ser menos sincero.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Canta que se farta



É como ver 5 filmes em VHS ao mesmo tempo, e percebê-los a todos.
Genial.

Diga, diga?

"Se a vida te der limões, faz [a melhor] limonada [que conseguires]"
"A paciência e a sabedoria andam de mãos dadas"
"Quando não souberes como agradecer, retribui"
"A prática faz a perfeição"
"Aprende com os erros dos outros - não vais ter tempo de os cometer a todos"
"Quando um não quer, dois não dançam!"
"O amor é cego (e surdo e, provavelmente, estúpido)"
"If it wasn't the bitter, the sweet wouldn't be so sweet"
"Os homens querem mulheres bonitas. As mulheres querem os homens... que tenham tido mulheres bonitas."
"As pessoas não são perfeitas. As coisas acontecem, pelas razões mais parvas. Não é isso que nos define, mas sim o que fazemos depois, o que fazemos com o que fizemos"
by Rodrigo Guedes de Carvalho
"A nossa vida não é o que aconteceu, mas o que recordamos e como recordamos" by Gabriel Garcia Marquez
"Nem Deus, que é Deus, agrada a todos"
"Normalmente, quando alguém te pede opinião sobre o que fazer, é porque já decidiu"
"People want the truth but never want the scars", por sugestão da rapariga das laranjas



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toda e qualquer actualização futura será acrescentada a negrito
aceitam-se sugestões

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

A curiosidade

Há uma série de cursos que julgo poder ter frequentado, não fosse a minha pancada por economia, empresas e pessoas. Muito mais que isso, há uma série de lições que aprendemos no meu (assim como acredito que se aprendam nos outros supracitados), que toda a gente devia saber.
Assim como assim, só depende de nós. Podemos não ter um pai advogado, uma mãe médica, um avô serralheiro ou um tio contabilista: isso não nos impede de pesquisar e saber mais sobre um assunto de interesse.
Muitas das vezes, o conhecimento chega até nós sem querermos: numa revista de cabeleireiro, numa conversa informal, numa matéria que parecia que nem tinha nada a ver e afinal... olha!
O que fazemos com a informação que adquirimos ninguém sabe. Se tomamos opinião, se tecemos considerações ou se reflectimos sem falar com ninguém e com aquele ar de "queres lá ver que eu estive enganado este tempo todo?"
Ou se a espalhamos.
O factor preponderante para a aquisição de conhecimento é a curiosidade.
A ideia que tenho é que a curiosidade está muito menosprezada hoje em dia. De facto, querer saber é feio, tem-se como adquirido. É metediço. Enerva, incomoda.
Querer saber mais, mesmo se em sítios onde é suposto isso acontecer, é apontado como diferente.
Responder a perguntas pessoais é uma fraqueza: os segredos que se descobrem, as loucuras que ninguém faz, ou fez, e a resposta - "EU? Deus me livre!" - na ponta da língua. Mais uma vez, nunca se sabe quem vai formar opinião, tecer considerações ou reflectir sem falar com ninguém.
Ou espalhar.
Dá medo, sim, mas é assim que vamos aprendendo sem ter de cair em todas. É assim que dizemos "sei de um caso em que não foi tão linear..." e tomamos novos pontos de vista. A curiosidade dá-nos uma segurança maior não só no que já sabemos mas também no que teremos de aprender.
Em livros, claro, mas em casamentos e divórcios, filhos e enteados, amores e ódios, perdões e vinganças, compromissos ou faltas à palavra, e que nos serve para bem mais que eles.
E há um aspecto delicioso em quem é curioso por natureza: muitas vezes nem precisamos de fazer as perguntas, as respostas vêm imediatamente ter connosco.

Efeitos secundários

Isto dos problemas respiratórios é tudo muito bonito. São comprimidos, são gotas, são bombas, etc, etc... sempre várias porque uma só não vale a pena.
Diz que.
A questão é esta: efeitos secundários! Sonolência, cansaço, e uma fome de morte (para além do que engordam por si), deste mundo e do outro. Pelo menos comigo, funciona assim.
E se há coisa que me irrita é dormir quase 11 horas duas ou três noites seguidas e mesmo assim acordar cheio de sono.
Honestamente, prefiro andar de nariz entupido e a ranhosar (se não existe passa a existir) o dia inteiro.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Ter pena e lamentar

Há uns meses atrás uma amiga dizia-me que o pior sentimento que se podia ter por alguém era ter pena dessa pessoa. Fiquei a pensar no que quis dizer, e julgo que percebi.
Ocorreu-me após esta conversa que ter pena e lamentar poderiam não ser bem a mesma coisa, ou melhor, poderiam não ser bem a mesma coisa para todas as pessoas, apesar de serem sinónimos no dicionário.
Um lamento pode ser uma queixa ou um pesar que se carrega. "Lamento que não-sei-quem tenha falecido", por exemplo. Lamentar significa ter pena, sim, mas numa posição mais distante (quanto a mim) do que o ter pena. "Tenho pena que não-sei-quem tenha falecido" parece-me mais profundo, mais compadecido, mais sofrido, ok.
Mas, muitas vezes, e noutros exemplos, mais culpado. E como?
Pena é também usado para definir um castigo ou punição: pena de prisão, por exemplo. Uma pena é aplicada a quem agiu mal, a quem cometeu um crime - ou a quem não agiu quando o devia ter feito - e é aqui que eu quero chegar.
A diferença entre ter pena e lamentar não está só no grau de compaixão para com o sofrimento alheio, mas também na consciência do que fizemos para o evitar: desta forma, uma pessoa que tenha feito, ao seu alcance, o que devia para evitar determinada situação estará (ou devia estar!) mais tranquila em relação à sua acção e lamentar - repare-se, lamentar apenas - que as coisas não tivessem corrido como esperava.
Neste sentido, lamentar é constatar um desagrado, um sentimento negativo, sem contudo nos penalizarmos ou penalizarmos a pessoa à qual dirigimos o nosso lamento; também ela não teve culpa que o seu familiar tenha falecido, usando o exemplo acima. E também sob este ponto de vista, ter pena é pejorativo, é olhar e sentir um desconforto inquieto, uma sensação de que algo mais podia ser feito para melhorar, um incómodo por ver um sofrimento evitável. Ter pena é mais mesquinho, é mais punitivo. "Tenho pena que assim seja!", "temos pena, paciência", é, em algumas situações, elevar o coitadinho e a suposta vítima a um pedestal onde ele próprio quer ser levado, imerecidamente, julgando que nada mais há a fazer que atirar a toalha ao chão.
Quem tem pena de si não percebe por que não melhora; e os outros apenas lamentam esse facto.

(Gosto de ter amigas inteligentes e sensíveis)

Carlos do Carmo - O Homem das Castanhas

O homem das castanhas - Carlos do Carmo

É delicioso.
Lembrei-me disto enquanto hoje comia castanhas no magusto da faculdade.
"Vamos embora Paulo, anda, anda..."
Castanhas e jeropiga, é coisa que só aparece novo nesta época do ano, e curiosamente é quando sabem melhor. Imaginam-se a comer castanhas com o mesmo gosto noutra altura do ano?

Ai ai. Nada nesta vida é por acaso.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

The Script - The Man Who Can't Be Moved

The Man Who Cant Be Moved - The Script



Going back to the corner where I first saw you,
Gonna camp in my sleeping bag I'm not gonna move,
Got some words on cardboard got your picture in my hand,
Saying if you see this girl can you tell her where I am,
Some try to hand me money they don't understand,
I'm not...broke I'm just a broken hearted man,
I know it makes no sense, but what else can I do,
How can I move on when I'm still in love with you...

Cos if one day you wake up and find that you're missing me,
And your heart starts to wonder where on this earth I can be,
Thinking maybe you'll come back here to the place that we'd meet,
And you'd see me waiting for you on the corner of the street.

So I'm not moving...
I'm not moving.

Policeman says son you can't stay here,
I said there's someone I'm waiting for if it's a day, a month, a year,
Gotta stand my ground even if it rains or snows,
If she changes her mind this is the first place she will go.

Cos if one day you wake up and find that you're missing me,
And your heart starts to wonder where on this earth I can be,
Thinking maybe you'll come back here to the place that we'd meet,
And you'd see me waiting for you on the corner of the street.

So I'm not moving...
I'm not moving.

I'm not moving...
I'm not moving.

People talk about the guy
Who's waiting on a girl...
Oohoohwoo
There are no holes in his shoes
But a big hole in his world...
Hmmmm

and maybe I'll get famous as man who can't be moved,
And maybe you won't mean to but you'll see me on the news,
And you'll come running to the corner...
Cos you'll know it's just for you

I'm the man who can't be moved
I'm the man who can't be moved...

Cos if one day you wake up and find that you're missing me,
And your heart starts to wonder where on this earth I can be,
Thinking maybe you'll come back here to the place that we'd meet,
And you'd see me waiting for you on the corner of the street.
[Repeat in background]

So I'm not moving...
I'm not moving.

I'm not moving...
I'm not moving.

Going back to the corner where I first saw you,
Gonna camp in my sleeping bag not I'm not gonna move.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Já explicaram

Parece que o meco do Glock estava com pneus secos.
Tivesse ido à boxe e perderia mais lugares.

É para o ano, Massa!

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Fórmula QUÊ?

Por favor alguém me explique como é isto possível, e me diga que a FIA vai investigá-lo.


Ben-u-ron?

Vi agora uma publicidade à Mebocaína na TV: diz que em casa da Albertina há sempre Mebocaína.

Pergunto-me sobre os efeitos adversos em termos de marketing se por acaso a senhora da casa se chamasse Camila.
Enfim...
Podiam ter não ter ído por aí; usavam o local onde se encontravam, por exemplo.
"Aqui no Mindêlo, o que há sempre é..."

Pensando bem, Albertina está óptimo.

Blargh

Tenho duas moscas a copular na minha perna.
Perdão, uma mosca e um mosco.
Assim espero, pelo menos.

sábado, 1 de novembro de 2008

O Professor Jesualdo

Nunca gostei dele.
Chamem-me o que quiserem, mas eu sou de ideias fixas... até me demonstrarem o contrário. E neste caso, não só não me demonstram o contrário - porque não conseguem - como só me dão mais razão.
Quando estava no Benfica era adjunto de Toni. As coisas correram mal e o Toni percebeu que o trabalho realizado não estava a corresponder - despediu-se. O Jesualdo foi? Não!
Ficou, a orientar a equipa com o fulgor habitual: "estamos a ganhar? ah... estamos a perder? ah..." e ficava pregado no banco a fumar o seu cigarro - já agora, um belo exemplo.
Ficou e tinha uma cunha tão grande que quando para lá foi o Mourinho quiseram impingir-lho como adjunto - acabou por ser o Mozer, lembram-se? - mas esse facto viria a trazer divergências irreconciliáveis com Manuel Vilarinho.
Foi para o Braga onde fez um "bom" trabalho, reconhecido pela crítica. Terá sido? Com uma equipa cheia de talento - quem aparte os 3 grandes tinha os melhores plantéis da liga? - e, à vez, melhor que Sporting e Benfica, dependendo dos anos, o Braga ficava -se pelo que se lhe era esperado, e raramente melhor.
Lembro-me depois do que diziam os adeptos do Boavista: "um senhor como o Jesualdo, ir agora, a meio da pré-época para o Porto? Ai, não acredito que ele faça isso!"
Pois não (assobio irónico).
Foi, e foi campeão no Porto. Comentários, Jesualdo?
"Até eu consigo ser campeão pelo FCPorto!". E eu a pensar "eh lá, queres ver que deu ao homem um assomo de humildade e de verdade?" Mal deu tempo para pensar em algo mais - na tradição de lhe atirarem o gelo para cima, como na NFL - ele reage com um chorrilho de asneiras dignas de serem ditas para a dúzia de microfones em directo à frente dele.
Jesualdo evoluiu na sua postura: agora fuma menos, e não aquece tanto o banco - cá para mim, quer dar a ideia de que está a ler melhor o jogo assim. Pura mentira.
Contra o Dínamo a equipa precisava de jogo nos flancos. O que faz ele? Tira o Rodríguez e o Mariano e põe um avançado e um médio centro... a jogar a extremos. Nem sei como não pôs o Candeias (mas isto sou eu a ser mauzinho).
Antes disso, em Londres, contra o Arsenal, o Jesualdo, fruto do seu grande talento de prospecção de mercado, entra em campo com as mais recentes estrelas da constelação FCP; repare-se, vai jogar em Londres contra o Arsenal:
muda o esquema? não, que isso é para meninos; e depois, dos 7 jogadores mais recuados da equipa 5 deles eram estes: Helton, Sapunaru, Benítez, Rolando e Fernando.
Estou a imaginar a cara do Bruno Alves e do Meireles a perguntarem-se: "que mal fiz eu para merecer isto?"
Levaram 4, podiam ter sido 7 (teria sido um dos dias mais felizes da minha vida) ou 8 ou 9. Mas o que vem o professor dizer após o baile de bola? "Se tivéssemos marcado primeiro o jogo teria sido completamente diferente!"
Caro professor, se a minha avó tivesse rodas era uma camioneta da carreira. Mas não tem. Percebeu?
Esta semana abre o livro. Se pensávamos que o Porto não ganhava porque o treinador era péssimo, estamos redondamente enganados - são os postes!
Ah, esses camandros que se desviam mesmo mesmo quando o pessoal vai a rematar! Afinal é isso... ou não?
Hoje perdeu com a Naval fora: 3ª derrota consecutiva, para gáudio na assistência cá em casa. Mais uma vez abre o livro: "podíamos ter marcado primeiro"
- ...oh Jesualdo porra, já disseste isso da outra vez -
"e fomos infelizes na finalização porque tivemos imensas oportunidades de golo para marcar".
Confesso que o homem me confunde. Tiveram? Eu a rever mentalmente o jogo - foram assim tantas? - e ele atira "e depois sofremos mais um daqueles golos esquisitos como temos vindo a sofrer..."
Como?
Golo esquisito?
O homem finta o seu defesa direito, entra pela área, atira colocadíssimo entre o poste e o Guarda-Redes e festeja. Estranhíssimo é o seu defesa ter parecido uma bailarina; estranhíssimo (se bem que legítimo) é que o Nuno se tenha saído antes da bola partir; estranhíssima é essa sua conversa de que o golo foi estranho - e não há mais nada de estranho aqui.
A não ser o facto de você ainda treinar equipas de futebol.
Mas não me interpretem mal! Deus nosso senhor o conserve à frente do comando técnico do Porto por muito, muito, muito tempo.
Bom trabalho, professor, como de costume, é o que se quer.

Conglomerados

Juntou-se a latada, o pó do parque, a cerveja do parque e as horas por descansar. Juntaram-se jantares à Benfica, durante e depois. Vieram os abusos que não costumam acontecer, as dores de estômago (ainda não foram embora), as dores no corpo e na cabeça (mais alguma coisa?).
E a actualização ao Windows Vista correu tão bem que o pc pendurou e devo gastar outra nota na loja de informática.
E a família? Vai bem, obrigada.