terça-feira, 31 de março de 2009
sábado, 28 de março de 2009
Desabafar
A honestidade momentânea é um desabafo.
A honestidade continuada é a coerência.
A honestidade enraizada é a personalidade.
A desonestidade é sempre uma chatice.
A honestidade continuada é a coerência.
A honestidade enraizada é a personalidade.
A desonestidade é sempre uma chatice.
Pontuação na F1
Chegou-me que afinal a nova pontuação baseada nas vitórias não entrará em vigor.
Se assim for, é bem.
Se assim for, é bem.
quarta-feira, 18 de março de 2009
Mulheres ao volante
As desculpas a todas as senhoras que conduzem bem, e as quais eu faço questão em congratular :)
Por falar em critérios
Não tenho mulher tipo.
Já vi tanto louras, tanto morenas como ruivas, que me deixaram boquiaberto. Tanto altas como baixas, tanto elegantes como "cavalonas" (queiram perdoar a expressão, mas é sugestiva), tanto objectivas como apaixonadas e melosas, etc, etc, etc.
Creio que depende do conjunto.
Mas - e como se dizia na publicidade "há sempre um mas" - há uma coisa que se requer que não aconteça, que no longo prazo ganha importância crescente e que só traz inconvenientes: que ela fume.
(Outra é que não faça o buço, mas felizmente isso é mais raro).
Fumar não faz bem a nada. Zero. Nicles. Pelo contrário.
Da mesma maneira, aceito que elas não gostem dos homens que roem as unhas. Mas faço sempre questão de relembrar que é mais justo rejeitar alguém porque no longo prazo vai ter dentes horríveis, pele horrível, problemas respiratórios, e uma vida mais curta e vivida com menos qualidade do que simplesmente porque "fica feio".
E unhas roídas não são impeditivas de dedos espectaculares - se é que me faço entender.
Já vi tanto louras, tanto morenas como ruivas, que me deixaram boquiaberto. Tanto altas como baixas, tanto elegantes como "cavalonas" (queiram perdoar a expressão, mas é sugestiva), tanto objectivas como apaixonadas e melosas, etc, etc, etc.
Creio que depende do conjunto.
Mas - e como se dizia na publicidade "há sempre um mas" - há uma coisa que se requer que não aconteça, que no longo prazo ganha importância crescente e que só traz inconvenientes: que ela fume.
(Outra é que não faça o buço, mas felizmente isso é mais raro).
Fumar não faz bem a nada. Zero. Nicles. Pelo contrário.
Da mesma maneira, aceito que elas não gostem dos homens que roem as unhas. Mas faço sempre questão de relembrar que é mais justo rejeitar alguém porque no longo prazo vai ter dentes horríveis, pele horrível, problemas respiratórios, e uma vida mais curta e vivida com menos qualidade do que simplesmente porque "fica feio".
E unhas roídas não são impeditivas de dedos espectaculares - se é que me faço entender.
Nova pontuação da F1
Discordo plenamente.
Dando apenas um exemplo simples: um piloto faz segundo lugar em todas as corridas até ao fim do campeonato. Na última, um piloto que tenha desistido em todas até aí ganha-a. E fica melhor posicionado no campeonato apenas por essa vitória.
Eu percebo o objectivo: melhorar o aspecto competitivo da fórmula 1 em detrimento da regularidade e consequentemente da crescente monotonia que têm os grandes prémios, em nada comparáveis ao Moto GP, por exemplo.
Contudo, para mim haveria outras soluções muito mais plausíveis. A saber: mudar o sistema de pontuação de modo a valorizar mais as vitórias, com diferenças sucessivamente maiores à medida que se ía subindo, a partir do 5º lugar: 1-2-3-4-6-9-13-18. (Lembram-se que no futebol a vitória antes valia apenas 2 pontos?)
Ou então, tal como vai acontecer com os pneus, dar carros com as mesmas potencialidades mecânicas a todos os pilotos. Ou ainda melhor: retirar os sistemas de apoio de tracção e de estabilidade e outros que tais. Assim se veria quem tinha "unhas" para controlar os "bichos", com muito mais ultrapassagens e espectáculo garantido.
Assim um primeiro lugar equivaleria a dois terceiros lugares, a três quartos lugares. Muito além disso, os pilotos seriam justos vencedores, justos campeões. Os pontos são - e deviam continuar a ser - o principal critério de desempate entre pilotos.
Definir esse critério pelas vitórias, não estando eles em iguais condições de ganhar, é matar o desporto.
Dando apenas um exemplo simples: um piloto faz segundo lugar em todas as corridas até ao fim do campeonato. Na última, um piloto que tenha desistido em todas até aí ganha-a. E fica melhor posicionado no campeonato apenas por essa vitória.
Eu percebo o objectivo: melhorar o aspecto competitivo da fórmula 1 em detrimento da regularidade e consequentemente da crescente monotonia que têm os grandes prémios, em nada comparáveis ao Moto GP, por exemplo.
Contudo, para mim haveria outras soluções muito mais plausíveis. A saber: mudar o sistema de pontuação de modo a valorizar mais as vitórias, com diferenças sucessivamente maiores à medida que se ía subindo, a partir do 5º lugar: 1-2-3-4-6-9-13-18. (Lembram-se que no futebol a vitória antes valia apenas 2 pontos?)
Ou então, tal como vai acontecer com os pneus, dar carros com as mesmas potencialidades mecânicas a todos os pilotos. Ou ainda melhor: retirar os sistemas de apoio de tracção e de estabilidade e outros que tais. Assim se veria quem tinha "unhas" para controlar os "bichos", com muito mais ultrapassagens e espectáculo garantido.
Assim um primeiro lugar equivaleria a dois terceiros lugares, a três quartos lugares. Muito além disso, os pilotos seriam justos vencedores, justos campeões. Os pontos são - e deviam continuar a ser - o principal critério de desempate entre pilotos.
Definir esse critério pelas vitórias, não estando eles em iguais condições de ganhar, é matar o desporto.
segunda-feira, 16 de março de 2009
terça-feira, 10 de março de 2009
10 anos depois
Quase 10 anos depois disto, não me passou pela cabeça que fosse hoje que veria semelhante proeza alcançada por uma equipa portuguesa na Europa.
Sim, porque se ganhar por muitos é uma proeza, perder por muitos também. Nomeadamente é uma proeza acreditar nos nossos olhos ao vermos um resultado tão expressivo, jogadores profissionais tão atarantados, erros tão crassos e uma atitude derrotista tão amadora.
Há 10 anos atrás, não havia ovos. Portanto as omeletes eram impossíveis de se fazer. Numa equipa onde os seis jogadores mais recuados, à excepção do guarda-redes, eram:
Andrade; Paulo Madeira; Ronaldo; Rojas; Kandaurov; Calado
não estranhamos que levasse 7 fosse de quem fosse, ou onde quer que fosse.
Não façamos comparações: o Porto levou 4 do Arsenal, o Benfica 5 do Olympiakos, o Sporting 5 do Real, 5 do Barcelona, 5 do Bayern e 7 do Bayern. Todos os resultados são péssimos. Mas agora as coisas estão diferentes.
Todos eles agora têm ovos. E só o Porto vai dando ares da sua graça nos últimos tempos, com um colectivo em excelente forma física e um Hulk que ainda ninguém descobriu como parar sem falta (quando este rapaz aprender a jogar em equipa vai ser um caso sério).
Estava eu a ver futebol a sério - onde as equipas, de facto, jogam, e tal - e ía espreitando o triste espectáculo que davam os tugas em Munique, perante uma equipa já apurada, a jogar com suplentes, a perder: primeiro por 4, quando cheguei a casa, depois por 6, quando vi a segunda vez.
Se houver coisa parecida com o céu e com o inferno, eu hei-de ir parar ao segundo. Não me levem a mal: eu poupar-me-ía à vergonha de passar por português amanhã, se pudesse. Ficaria até triste se um clube do meu país não se qualificasse por um golo, e ostentaria a cabeça levantada se as exibições tivessem justificado uma passagem merecida mas malograda por falta de sorte; mas não.
E assim sendo, tendo eles que perder e que me fazer passar uma vergonha, os aspectos clubísticos voltam ao de cima.
Tal como disse, não esperava que fosse hoje; mas quando a sétima bola entrou eu não li
"7-1"
eu li
"tantos quantos levámos em Vigo - 1"
e voltei a ver todas as caras dos felizes sportinguistas, essa estranha gente que grita olés quando leva um baile do adversário, no dia seguinte ao jogo com o Celta, como se fosse de todo impossível que aquilo acontecesse ao clube das suas cores.
Estamos vingados. Infelizmente.
Os foguetes dos salatinos - eles sabem quem são - a cada golo leonino no Sporting-Benfica que acabou 3-2 (resultado escasso, diga-se, para o que se viu) poderiam até dar azo a retaliações na mesma moeda, em dias como o de hoje. Mas não se ouviu vivalma.
Nenhum benfiquista a sério dá demasiada importância às coisas que não suas - mesmo que os foguetes à dúzia (5+7) sejam mais baratos.
Sim, porque se ganhar por muitos é uma proeza, perder por muitos também. Nomeadamente é uma proeza acreditar nos nossos olhos ao vermos um resultado tão expressivo, jogadores profissionais tão atarantados, erros tão crassos e uma atitude derrotista tão amadora.
Há 10 anos atrás, não havia ovos. Portanto as omeletes eram impossíveis de se fazer. Numa equipa onde os seis jogadores mais recuados, à excepção do guarda-redes, eram:
Andrade; Paulo Madeira; Ronaldo; Rojas; Kandaurov; Calado
não estranhamos que levasse 7 fosse de quem fosse, ou onde quer que fosse.
Não façamos comparações: o Porto levou 4 do Arsenal, o Benfica 5 do Olympiakos, o Sporting 5 do Real, 5 do Barcelona, 5 do Bayern e 7 do Bayern. Todos os resultados são péssimos. Mas agora as coisas estão diferentes.
Todos eles agora têm ovos. E só o Porto vai dando ares da sua graça nos últimos tempos, com um colectivo em excelente forma física e um Hulk que ainda ninguém descobriu como parar sem falta (quando este rapaz aprender a jogar em equipa vai ser um caso sério).
Estava eu a ver futebol a sério - onde as equipas, de facto, jogam, e tal - e ía espreitando o triste espectáculo que davam os tugas em Munique, perante uma equipa já apurada, a jogar com suplentes, a perder: primeiro por 4, quando cheguei a casa, depois por 6, quando vi a segunda vez.
Se houver coisa parecida com o céu e com o inferno, eu hei-de ir parar ao segundo. Não me levem a mal: eu poupar-me-ía à vergonha de passar por português amanhã, se pudesse. Ficaria até triste se um clube do meu país não se qualificasse por um golo, e ostentaria a cabeça levantada se as exibições tivessem justificado uma passagem merecida mas malograda por falta de sorte; mas não.
E assim sendo, tendo eles que perder e que me fazer passar uma vergonha, os aspectos clubísticos voltam ao de cima.
Tal como disse, não esperava que fosse hoje; mas quando a sétima bola entrou eu não li
"7-1"
eu li
"tantos quantos levámos em Vigo - 1"
e voltei a ver todas as caras dos felizes sportinguistas, essa estranha gente que grita olés quando leva um baile do adversário, no dia seguinte ao jogo com o Celta, como se fosse de todo impossível que aquilo acontecesse ao clube das suas cores.
Estamos vingados. Infelizmente.
Os foguetes dos salatinos - eles sabem quem são - a cada golo leonino no Sporting-Benfica que acabou 3-2 (resultado escasso, diga-se, para o que se viu) poderiam até dar azo a retaliações na mesma moeda, em dias como o de hoje. Mas não se ouviu vivalma.
Nenhum benfiquista a sério dá demasiada importância às coisas que não suas - mesmo que os foguetes à dúzia (5+7) sejam mais baratos.
sexta-feira, 6 de março de 2009
quarta-feira, 4 de março de 2009
segunda-feira, 2 de março de 2009
Duas ao mesmo tempo? Nem pensar!
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