Pensei que nunca conseguisse ou que fosse difícil, até
Sabes quando queres dizê-lo mas não sai nada?
E quando sabes que existe, mas não exactamente qual é
O motivo pelo qual tu só consegues estar calada?
Sabes o peso que têm as palavras que cá vão dentro
Misturadas no nervosismo de uma saudade antecipada?
Nos olhos, por serem teus, entrecortados de avelã
O meu azul é mais claro na aurora da tua presença
E sozinhos, dizemos calados o que passa nos sentidos
Por entre uma multidão onde reina a indiferença
Consegues alhear-te de tudo, por um só momento que seja
E deliciosamente tens essa boca que me beija
Por entre demais carinhos e desejos oprimidos.
Facilmente me revelas poeta de azul e de avelã
Quando feliz te dás a provar nessa só tua manhã.
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*sentir-me assim outra vez
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4 comentários:
Ámen! :)
não ;p estava escrito numa agenda que me ofereceram. tambem gostei :)
beijinho e bom ano!*
ah bocage!
Que seja possível para todos, porque toda a gente merece viver assim.
Um óptimo 2009
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