Aqui estou, este sou eu, em toda a minha imperfeição.
O que fui, onde caí, na companhia de quem me levantei
Sem sequer vislumbrar - uma que fosse - justificação.
Aqui estou, quiseste-me assim, tendo tu a perfeita noção
Do que o que fosse visto em mim era eterna mistura
De elementos apenas ordenados pela maior confusão.
Flor pisada de pétalas quedas, moídas pela solidão
Por dedos revestidos de sedas, numa tarde de pedra quente
Ao longe, na poeira, vista e assim mesmo apanhada do chão.
Querendo ser para ti abri, quando outrora já murchei.
De pétalas gastas pela gente. Fácil saber porque te quero
A ti. Por que me queres a mim, não sei.
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