Na rua em frente de um restaurante concorridíssimo da cidade existem duas vias no mesmo sentido. Ambas dão para seguir em frente no final da rua, quando o semáforo abre, e quem quer virar à direita tem de estar na via da direita.
À hora do almoço, como a freguesia não tem mais onde pôr o carro senão ali, deixam-se os ditos estacionados na via da direita, num desrespeito pela linha amarela junto do passeio que atravessa toda a rua, até ao semáforo. A rua fica só com uma via, na prática.
Eram 15:30. Quase toda a gente já tinha almoçado e tirado os carros dali. Toda a gente, menos 3 condutores: o meu pai, com o carro no início da rua, o anfitrião, logo a seguir, e outra pessoa, que estacionou no último lugar antes do semáforo. Ou seja, estavam a duas vias livres a rua inteira, e quem chegasse com o semáforo vermelho não percebia por que razão o primeiro carro da fila não andava quando o verde caía, nem após insistentes buzinadelas - estava estacionado, não tinha ninguém dentro.
Que riso.
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