segunda-feira, 7 de abril de 2008

Não sei quem

És minha fonte de sede e a água para a matar.
És meu peixe na rede que acabo por soltar.
És meu farol atracado à terra que sinto proibida.
És onde começo e acabo, o centro da minha vida.
És tu quem me ensina do mundo que julgava saber de cor.
És tu quem faz do teu próprio aluno uma pessoa melhor.
És capa ou sobretudo, muleta ou alçapao.
És quando tudo falha o futuro que me dá a mão.
És a estrela que resta, num céu de treva, a brilhar.
És o caminho que na vida eu vou querer trilhar.
És tudo o que existe e mais houvesse
Que porventura te definisse e te trouxesse.
És todo o meu azar e a minha sorte.
És tu quem eu vou amar até à morte.

1 comentário:

Rosa disse...

Mas hás-de saber, ora! :)