sábado, 11 de outubro de 2008

A gota de água

Detesto perder o tom em público; torna-me frágil, irracional, sujeito a juízos consideravelmente errados e a ideias proeminentemente negativas. Há, de facto, quem mo consiga provocar... não seria a primeira vez que aconteceria.
Considero porém que tudo é uma questão de atitude: conflitos podem ser resolvidos de muitas formas, em muitos lugares, em vários ambientes e sobretudo, em tempos diferentes; a inteligência emocional manda que quando estejamos com os nervos em franja nos afastemos durante pelo menos 20 minutos daquilo que nos fez perder a paciência até a voltarmos a encarar. São demasiadas hormonas, químicos que nos fazem perder a cabeça e dizer coisas que são exageradas e que não sentimos.
A sobriedade e a nobreza de julgamento é algo que todos queremos manter, mas é impossível que não haja falhas e poucos de nós são aqueles que raramente erram neste aspecto. É uma capacidade que se adquire com anos de treino... e desde respirar fundo até contar até dez, vale tudo.
Desde que se mantenha o tom, e se resolva depois, quando apropriado.

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